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Revolu��o sexual da d�cada de 60 impulsionou crescimento feminino

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Segundo a socióloga Belmira Magalhães, a mulher da classe baixa sempre ajudou na renda da família, fazendo atividades como lavar e passar roupa . Só que a partir da revolução sexual e feminista da década de 60, ela passou a trabalhar fora. ?O fato de passar a ter uma renda fixa lhe dá mais segurança de poder conduzir uma casa sozinha, isso leva ao crescimento de mulheres que optam por ser mães solteiras e aquelas que depois de separadas dos maridos não voltam mais a morar com os parentes, como acontecia até então?. Belmira reforça que essa segurança em garantir o sustento dos filhos, mesmo que em alguns casos de forma precária, leva às mulheres a construir uma situação emocional de que são capazes de levar a vida sozinhas. Com a crise no mercado de trabalho, muitas mulheres também passaram a sustentar suas famílias mesmo sendo casadas. ?As mulheres têm mais facilidade de arrumar emprego informal, já que devido a sua história secular, ela tem mais facilidade de se adequar a certas atividades que os homens se recusam a exercer?. Mesmo assim, Belmira ressalta que as mulheres ainda têm muitas barreiras a vencer. Elas continuam tendo uma renda menor do que as dos homens e são poucos os cargos de chefias ocupados por mulheres. Ela reflete ainda que o mundo vive um momento de impasse e pode haver um crescimento no número de mulheres que vão chefiar seus lares ou, pode ocorrer o contrário: ?Existe uma discussão na atualidade sobre o universo da família muçulmana, que são submissas aos maridos?. A crise no mercado do trabalho também vem empurrando para que as mulheres voltem ao trabalho doméstico, já que não existe espaços suficientes para homens e mulheres.

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