Cidades
B�zios revelam 2017 como ano da riqueza

Chegou o fim do ano e, na hora da virada para 2017, surgem os desejos de paz, saúde, dinheiro e amor. Além da preocupação com a cor ideal para atrair tudo isso, muita gente quer saber o que o ano novo traz. Afinal, todos, de algum modo, continuam preocupados com os acontecimentos que marcaram 2016. A queda da presidente Dilma Rousseff, sucessivas denúncias de corrupção, a grave crise econômica, desemprego em alta, queda do poder de compra, empresas fechando. Se isso não foi suficiente, em 2016 o brasileiro enfrentou a zika, dengue e a chikungunya, viu os índices de violência dispararem, chorou-se com a morte de figuras de expressão, com a tragédia da Chapecoense, e, por último, viu aumentar a descrença na classe política. Indiferentes à crise, deputados e vereadores alagoanos, por exemplo, fecharam 2016 aumentando os próprios salários. Porém, o ano termina e é preciso acreditar no amanhã, renovar as esperanças, fazer planos para alcançar o que foi desejado. Muita gente quer abraçar 2017 tendo alguma noção do que ele traz. Assim, que tal saber como será o novo ano, pelo que dizem os orixás, deuses africanos que correspondem às forças da natureza? Os orixás são cultuados no Candomblé, uma das religiões de matriz africana mais praticadas, com mais de três milhões de seguidores no mundo, principalmente no Brasil. Nela, os deuses da natureza são divididos em 4 elementos ? água, terra, fogo e ar. Na religião, os babalorixás (homens) e ialorixás (mulheres), chamados pais e mães de santo, usam o jogo de búzios, uma das artes divinatórias utilizado nas religiões tradicionais africanas, para a comunicação com os orixás. Na consulta que fez, especial para a Gazeta, Pai Manoel de Xoroquê, um dos mais respeitados babolarixás de Alagoas, revelou que os orixás regentes de 2017 serão Oxum e Oxossi. Ele explicou que, nas religiões afro, é a natureza e suas divindades que governam o mundo dos humanos. Conforme o orixá apresentado na consulta aos búzios, os sacerdotes e sacerdotisas têm uma base para indicar caminhos, orientar decisões, presumir o que vai acontecer, disse Xoroquê. O Candomblé tem em Olorum o Deus maior, único, e seus filhos diretos são os orixás, sendo 16 deles os mais conhecidos.