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Casos de dengue sofrem redu��o, mas zika e chikungunya disparam

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Os casos de dengue apresentaram uma queda significativa em 2016 em relação ao ano anterior, conforme levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Por outro lado, os registros do zika vírus e de febre chikungunya, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, dispararam no ano passado. O combate ao inseto continua sendo feito por uma equipe integrada nos locais com grande infestação e com quantitativo alto de notificações das doenças. O próximo passo do grupo é intensificar o enfrentamento em municípios do Sertão. O panorama das doenças, elaborado pelo Sistema de Informações, Notificações e Agravos (Sinam), revela que foram notificados 21.940 casos de dengue no ano passado, contra 37.050 durante todo ano de 2015. A redução de um período para o outro ficou em torno de 40%. Na contramão do Estado, os casos de dengue cresceram em Maceió em 2016, fazendo comparação com o ano anterior. De acordo com a Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram notificados 4.773 casos da doença na capital no ano passado contra 3.748 em 2015. Foi verificada, todavia, uma diminuição de casos da doença com sinal de alarme ? oito casos em 2016 e 54 em 2015. Também reduziram as notificações de dengue grave ? caíram de 8 para 2. O alerta maior das autoridades de vigilância em saúde de Alagoas diz respeito aos casos notificados de outras patologias transmitidas pelo Aedes aegypti. Em 2015, foram 272 registros do zika vírus e 8.026 no ano passado, representando um número 30 vezes maior em um ano. Há notificações de 979 casos de febre chikungunya em 2015, quantidade bem inferior aos 18.132 do ano passado. O aumento é de 18 vezes entre um ano e outro. Infectologistas de Alagoas já haviam alertado para a possibilidade de epidemia da febre em 2017. Pelo número de casos, a chikungunya quase se equiparou aos números de dengue.

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