Cidades
CM discute descaso com a Guarda Municipal

A precariedade das condições de trabalho dos Guardas Municipais de Maceió foi um dos temas abordados na Câmara de Vereadores, quando a vereadora Fátima Santiago (PSB), integrante da Comissão de Saúde, relatou o que viu durante a visita feita terça-feira aos guardas que atuam na área do Mercado da Produção. Em seu relatório, a parlamentar citou as condições insalubres em que atuam aqueles trabalhadores, frisando que a situação compromete o exercício da função de salvaguardar o patrimônio público. Eles precisam de um sistema de comunicação para fazer contato uns com os outros, otimizando a segurança. Existem ali 17 portões. O entra e sai de gente é intenso, inclusive até os marginais têm acesso livre para praticar furtos sem que os guardas disponham de equipamentos para coibir a ação criminosa. Além disso, os guardas não dispõem sequer de água para beber durante a jornada de trabalho de oito horas. Lidam com todo tipo de gente, sendo, portanto, parceiros das polícias civil e militar. Convite Fátima foi convidada pelo Sindicato dos Guardas Municipais para conhecer de perto as instalações de trabalho da categoria. Ao todo são 28 guardas trabalhando na área do mercado, 24 horas por dia. A sala de apoio cedida aos guardas, único local que usam para colocar seus pertences ou trocar de roupa, é sujo, fétido como todo o mercado cheio de barata e ratos. A situação do sanitário é terrível. E mais: os trabalhadores recebem apenas um fardamento para o ano inteiro, disse Santiago. Em seu relatório, a parlamentar defende providências urgentes para tornar digno o trabalho dos guardas e pediu o apoio dos colegas da casa e de outras autoridades competentes para juntos reverterem a situação.