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Nº 5759
Cidades

Concorr�ncia acirrada

A ciumeira bate forte mesmo é quando aparece alguém do Interior para fazer sepultamento em Maceió. Muitos agentes consideram uma falta de respeito, como se a fatia maior fosse deles. – Devia ser assim: o Interior não tem de operar em Maceió. Cada um cui

Por | Edição do dia 10/03/2002 - Matéria atualizada em 10/03/2002 às 00h00

A ciumeira bate forte mesmo é quando aparece alguém do Interior para fazer sepultamento em Maceió. Muitos agentes consideram uma falta de respeito, como se a fatia maior fosse deles. – Devia ser assim: o Interior não tem de operar em Maceió. Cada um cuida de sua área e todo mundo fatura e toca sua loja -, explica em agente funerário que teve muitos problemas e prefere se manter no anonimato para não voltar às manchetes de jornais. A categoria, que tem lutado para melhorar a imagem deste tipo de atividade, não concorda com este pensamento. Garante que existe espaço para todos os comerciantes do ramo. José Cícero da Silva (o Tempero) tem vinte anos no ramo de funerária. Não está rico e nem tem inveja de quem fatura mais do que ele. – Já envelopei muitos defuntos (colocou dentro do caixão). Cuidei da arrumação de flores e vesti vários deles porque faz parte do trabalho. Atualmente freto o meu carro para conduzir o defunto a sua última morada e faturo alguns trocados. Não conheço ninguém rico neste ramo. Muito pelo contrário, tem muita gente quebrada se passando por capitalizado. Esta função não é para todo mundo, pois a gente cuida do semelhante -, explica José Cícero.

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