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Restrição à abertura de cursos é criticada

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O presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), médico Fernando Pedrosa, afirmou que a possível moratória presidencial proibindo a abertura de novos cursos de Medicina no Brasil, ?além de ser resultado de muita barganha política no Congresso Nacional, é uma grande mentira, porque 36 novos cursos já foram autorizados e devem ser inaugurados nos próximos anos?. Caso a decisão governamental de não autorizar novos cursos de Medicina pelos próximos cinco anos se concretize, o presidente do Cremal avalia que ao menos duas instituições privadas de ensino poderiam ser prejudicadas em Alagoas, visto que já planejariam ampliação de vagas a partir do próximo ano. ?Uma dessas faculdades privadas já estaria planejando ampliação do número de vagas, em Maceió?, afirmou o médico Fernando Pedrosa, segundo o qual, à exceção da Ufal e da Uncisal, em Arapiraca, e do Cesmac e da Unit, ambos em Maceió, algumas ainda não formaram a primeira turma de médicos. ?Devem fazê-lo ao mesmo tempo. O número de alunos saltaria de 150 para 200?, diz. Em todo o Brasil, 289 faculdades de Medicina estão em pleno funcionamento. Destas, cinco funcionam em Alagoas. Outras 36 receberam autorização do Ministério da Educação (MEC) para inaugurar instalações, motivo pelo qual a possível moratória do governo federal pode trazer consequências ao setor. Ainda de acordo com o presidente do Cremal, a questão do veto aos novos cursos tem sido regulada pela política partidária. ?São muitos os grupos lutando pela moratória, fazendo muita pressão porque lucram muito com os cursos de Medicina?, alerta. Um acadêmico pode ter que desembolsar entre R$ 6 mil e R$ 12 mil para custear sua mensalidade. Muitos dos que não podem pagar recorrem ao financiamento oficial imaginando que, dois anos após a conclusão do curso, terão retorno suficiente para quitar o vultoso empréstimo.

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