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quinta-feira, 31/07/2025 | Ano | Nº 6021
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Crime ainda ‘rouba’ rituais ancestrais

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Não está fácil para as lideranças religiosas das tribos de Alagoas manterem o controle sobre os jovens. A preocupação é de se perder o compromisso com os rituais dos ancestrais. A situação é mais preocupante nas tribos que ficam às margens ou próximas da BR-101, como a Kariri-xocó, nas margens do Rio São Francisco, no município de Porto Real do Colégio; em duas comunidades Karapotós, na zona rural de São Sebastião, e Wassu-Cocal, entre os municípios de Joaquim Gomes e Novo Lino, na divisa com Pernambuco. Os caciques e pajés lutam para não perder o controle das comunidades. No entanto, traficantes e outros criminosos se infiltraram nas comunidades e aliciam jovens para o tráfico, a prostituição, pequenos roubos e furtos, para o jogo do bicho e outros crimes. Na comunidade Kariri-Xocó, tem até casos de HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. A comunidade mais parece uma imensa favela. Os jovens não têm opção de trabalho e se envolveram com contravenções. ?Estamos muito preocupados porque os jovens estão se perdendo por falta de políticas ocupacionais. Os mais antigos tentando manter o controle da situação?, diz um dos funcionários da Funai, em Maceió, José Ferreira Feitosa, ou simplesmente ?Ferreira?. Ele é assistente administrativo há 20 anos na instituição e explica que os problemas se agravaram porque falta terra, política de extensão agrícola e peixe no Rio São Francisco.

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