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SP registra dois casos suspeitos de s�ndrome

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São Paulo registrou, ontem, o segundo caso de suspeita de pneumonia atípica, uma epidemia iniciada na Ásia e que se espalha por 16 países. A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, no interior do Estado, confirmou que uma mulher de 26 anos, proveniente do Japão, deu entrada em um hospital do município com os sintomas da doença. Na capital paulista está internada uma jornalista britânica de 42 anos que esteve na Malásia e em Hong Kong, principal foco da epidemia, antes de desembarcar no País para a cobertura do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. O Hospital Albert Einstein divulgou, na tarde de ontem, um boletim médico confirmando a internação da jornalista, mas o Ministério da Saúde já descartou que ela tenha sido contaminada pelo vírus da pneumonia atípica. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Humberto Costa, disse que desconhecia a possível vítima da doença em Campinas. Ele também garantiu que não há motivo para alarde. “Tudo indica que é uma pneumonia bacteriana comum, e a pessoa internada (a jornalista) não teve contato íntimo com pessoas no Brasil”, explicou. Mesmo assim, o hospital estabeleceu todos os procedimentos exigidos na presença de sintomas de Síndrome Respiratória Severa Aguda (SARS), a chamada pneumonia atípica, ou pneumonia asiática. A Secretaria de Saúde de São Paulo já reservou 24 leitos para receber possíveis portadores da doença. No Hospital das Clínicas da Unicamp estão reservadas 16 vagas. No Hospital São Paulo são oito leitos em espera. A medida foi tomada por precaução. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o fato de que a prevenção ainda é a única maneira de combater a pneumonia atípica, já que a doença é altamente infecciosa. Conforme a OMS, dos 1,6 mil infectados, 4% morreram, todos maiores de 14 anos. No Brasil, 35 centros de referência estão preparados para fazer tratamentos de casos suspeitos. Nos aeroportos, os passageiros vindos de países que já registraram casos da doença, principalmente asiáticos, são orientados a se dirigir aos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mais de 50 pessoas já morreram e cerca de 1,6 mil foram infectadas em todo o mundo. A epidemia de Síndrome Respiratória Severa Aguda (SARS), ou pneumonia atípica, pode atingir níveis catastróficos dentro de seis semanas, quando até 30% da população mundial pode ter sido atingida. A previsão é de cientistas que estudam a doença misteriosa, que aparentemente surgiu na Ásia. O pesquisador Peter Rottier, da Universidade de Utrecht, da Holanda, fez experimentos em laboratório e comprovou que uma alteração genética pode ter criado o vírus mortal que provocou a pneumonia atípica.

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