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Empresas alegam perda de passageiros para pedir 15%

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A clandestinidade, além da elevação dos tributos, é o principal motivo que levou os empresários de transporte coletivo de Maceió a cobrar o reajuste da passagem de ônibus na capital em até 15%, em 2018. A justificativa foi apresentada ontem, durante entrevista à imprensa. O advogado Fernando Paiva, que representa o setor, também alegou, aos jornalistas, que o contrato das empresas com a prefeitura prevê aumentos anuais na tarifa, dentro das ações do Sistema de Integração Temporal. Segundo ele, o aumento proposto não decorre apenas do interesse dos empresários, mas do contrato da prefeitura. No ano passado aconteceu em março. Segundo ele, foram ?67 dias a menos de reajuste?. Um dos motivos para a elevação seria a variação do preço do óleo diesel, que hoje custa, em média, R$ 3,06, um aumento de 25%. O advogado explica que, em Maceió, não há subsídios para o combustível. As empresas também se queixam de queda no número de passageiros. O esperado era 7,2 milhões de pessoas transportadas, e 2017 fechou com 5 milhões. Uma queda de 17% que geraria um prejuízo de R$ 4 milhões, segundo alegação dos empresários. A clandestinidade seria causa da demanda perdida. ?Existe uma grande clandestinidade no transporte em Maceió. Temos táxi-lotação, vans clandestinas, mototáxis que circulam sem recolher tributos. Além disso, temos o projeto Domingo é Meia, a meia-entrada para os estudantes. Isso faz com que o pleito do reajuste seja na ordem de 15%?. Ele afirma que, se não fossem questões como essas e a do combustível, as empresas poderiam estar pedindo o reajuste técnico previsto no contrato da licitação, que é apenas o da inflação, o que ficaria em torno de 3%.

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