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Esgoto clandestino transborda e joga fezes em rua do Stella Maris

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Um esgoto “provisório”, construído há vários anos, na Rua Professor Nabuco Lopes, no Stella Maris, tornou-se um transtorno para os moradores. Com ligações acima de sua capacidade de coleta, o esgoto transborda com freqüência, jogando a céu aberto dejetos de cozinhas e sanitários de casas, edifícios e restaurantes da região. O mau cheiro incomoda a vizinhança. O pior, os dejetos correm pelo meio da rua, até uma boca-de-lobo, de onde a sujeira é arrastada até a Praia de Jatiúca. Segundo a moradora da casa 32, Denise Alves Daut, o problema já dura anos. Há algumas semanas ela encaminhou um relato da situação ao diretor de Operações da Casal, engenheiro Wallace Padilha, e a empresa mandou limpar a sujeira da rua na última quinta-feira. Mas pela experiência, ela diz que não dura muito tempo. “Nas próximas semanas o esgoto transborda novamente”, diz. Pelo relato de Denise Alves, o esgoto foi feito por um engenheiro da Casal, a pedido do construtor do edifício Marbele, para levar os dejetos até a Álvaro Calheiros. Aproveitando o ensejo, o edifício Terramar, o Flat Jatiúca, e duas residências da rua Nabuco Lopes também pagaram pela instalação e foram ligados à rede, feita com cano de 100ml. Até aí o esgoto respondia bem. Mas depois o Edifício Sirius e o restaurante Divina Gula também foram ligados à rede, mas não suportou a carga. Estoura todos os meses. “Estamos falando de fezes escorrendo pela rua, entrando nas casas das pessoas, trazendo doenças, mau cheiro e tudo o mais. São fezes que entram pelo saneamento pluvial e escorrem para a Praia de Jatiúca”, diz Denise. Segundo ela, os moradores chamam a Casal sempre que o esgoto transborda, mas o atendimento ao chamado só vem depois de 4 ou 5 dias para limpar o esgoto, podendo demorar até 7 dias. “Moro aqui há 17 anos e acompanhei todo o processo. Essa rede não é oficial e ninguém paga por ela”, conclui Denise Alves.

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