loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
Maceió, AL
28° Tempo
Home > Cidades

Cidades

Mais 8 casas terapêuticas serão instaladas este ano

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

A Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde garante que está preparada para atender os moradores das residências terapêuticas e anuncia que até o final de 2018 deve ter mais oito casas funcionando, totalizando 15 unidades para abrigar portadores de transtorno mental. Cada casa comporta até 10 moradores. Na estrutura mínima, tem cuidadores e técnicos de enfermagem. Nesta fase inicial, o trabalho na casa envolve outros profissionais porque os novos moradores chegaram bastante debilitados. A partir de agora, quem estiver morando há mais de um ano em hospital psiquiátrico terá de se mudar para as residências terapêuticas. Esse é o principal critério definido pela Justiça alagoana para acabar com os longos períodos de internação. O psicólogo Fabiano Barros Vasconcelos Lerias, da Coordenação de Saúde Mental, explicou ainda que as casas ficam restritas somente à moradia. A assistência médica e terapêutica acontece nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ou nos hospitais. A Secretaria Municipal de Saúde anunciou que haverá mais um Caps 24 horas. A portaria nesse sentido já foi publicada. Até o final de março, Maceió terá dois Caps funcionando de forma ininterrupta para atender os moradores das residências terapêuticas, adiantou Fabiano Barros. O psicólogo explicou que os moradores das residências terão os benefícios da política preconizada pela psiquiatra alagoana Nise da Silveira, que revolucionou o atendimento psiquiátrico no Brasil. ?A Nise deu um grande passo com a humanização do tratamento no hospital. Nós estamos humanizando o atendimento e retirando os moradores dos hospitais e devolvendo as pessoas uma casa para elas. As residências não são hospitais?, frisou. Ao definir as residências terapêuticas colocadas em prática pela Secretaria Municipal de Saúde, o psicólogo admitiu que a proposta demorou a sair do papel. ?As residências foram propostas no País em 1989, e em 2001 passou a funcionar como lei sancionada pela Presidência da República?.

Relacionadas