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Subnotificação traz risco para pacientes

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Em 2016, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) registrou 52 casos confirmados de Influenza; em 2017, ocorreram 10 casos; no primeiro trimestre deste ano, foram notificados 18 casos de pessoas com sintomas, dos quais apenas cinco foram confirmados: quatro com H1N1 e um com H3N2. Apesar dos números oficiais baixos, as unidades de saúde diariamente estão lotadas de pessoas, de diversas faixas etárias, a maioria com os sintomas de gripe. ?Infelizmente, está ocorrendo subnotificação. Por mais que a gente chame a atenção para a necessidade de se prevenir contra a Influenza, alertar para a gravidade das cepas de gripes e indique que os vírus podem matar o paciente se não for identificado e tratado rapidamente, ainda existem profissionais que banalizam a doença?, lamentou a coordenadora do Núcleo das Doenças Imunopreveníveis da Sesau, Claudiane Nascimento. Por mais que seja um vírus sazonal, que em alguns Estados circula o ano todo, ou que seja mais evidente no período de inverno, a maioria dos profissionais de saúde pública não percebe que precisa notificar as ocorrências, alerta. Ela criticou também as notificações de viroses. ?Os profissionais precisam definir com clareza a que virose eles se referem. As pessoas que procuram as unidades de saúde precisam saber o que têm e quais os tipos de viroses que as contaminam?. A recomendação às unidades de saúde é que notifiquem os casos e os sintomas da gripe. ?Pelo que a gente percebe, os chamados casos de virose se enquadram nos sintomas de Influenza. A doença, hoje, é identificada em toda a pessoa que apresente quadro de febre de início súbito, com tosse, dor de garganta, dores no corpo (mialgia ou artralgia) dor de cabeça (cefaleia). Portanto, cada caso precisa ser notificado e o paciente, devidamente tratado para evitar que o quadro evolua para uma situação mais grave?, alerta a técnica, ao observar ainda que se o paciente apresentar desconforto respiratório (falta de ar) tem que ser orientado a procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima. ?Com este quadro, o paciente terá que ser internado?, avisou.

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