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Pobreza atinge 66% dos jovens de AL

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Dados do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil, divulgados ontem pela Fundação Abrinq, mostram que 28,3% da população alagoana (227.788 habitantes), entre 0 e 14 anos, amargava, em 2015, situação de extrema pobreza, ou seja, sobrevivia com renda de no máximo ¼ do salário mínimo de R$ 788,00. A média alagoana era superior à nordestina (26,3%) e mais de duas vezes superior à brasileira (13,5%). ?Não temos como contestar os dados da Fundação Abrinq, que é uma entidade muito séria, mas acreditamos que uma futura análise de dados relativos aos período 2017/2018 trará, certamente, resultados mais satisfatórios?, avalia Elisa Correia, superintendente de Assistência e do Desenvolvimento Social de Alagoas (Seads). De acordo com último levantamento, mais de 227 mil pessoas de até 14 anos sobrevivia, nos 102 municípios de Alagoas, com renda de no máximo R$ 197,00, ¼ do salário mínimo da época, de R$ 788,00. Mesmo assim, a situação de Alagoas era melhor do que a do Maranhão (35,6%) e do Ceará (28,6%). Quando se analisa a questão familiar, 66% (530.429 alagoanos) sobrevivem com até meio salário mínimo, ou seja, míseros R$ 394,00. A situação de Alagoas é, nesse cenário, considerada a pior dentre a verificada nos nove estados do Nordeste, embora muito próxima das demais unidades da região. Os vizinhos estados de Sergipe e Pernambuco, por exemplo, ostentavam índices de 58,8% e 60,5%, respectivamente. Na Bahia, maior estado do Nordeste, o índice era de 60,8%. Aliás, o índice de pobreza familiar (considerando a faixa etária de até 14 anos) do Nordeste era de 60,6%. A média do Brasil era um pouco melhor, 40,2%.

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