Cidades
Implantação do Sisreg registra falhas e lentidão

O que era difícil, piorou. Marcar consultas e exames médicos virou um suplício nos últimos dias por causa da instabilidade no Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ontem, no PAM Salgadinho, em Maceió, muita gente esperava em vão saber quando poderia ser atendida. Uma delas é Maria Cícera dos Santos, 54 anos. O marido já apresenta sintomas de doença relacionada à próstata ? situação que está tirando o sono da dona de casa ?, e ela foi embora sem conseguir atendimento. De novo. ?Não sei mais o que fazer. Meu marido precisa muito da consulta e do exame de próstata. Não temos como pagar?, conta a moradora do Jacintinho. ?Semana passada vim duas vezes aqui. Preciso de exames com ginecologista e oftalmologista, para mim e minha filha, mas até agora nada. Só disseram que não tinha como marcar. Tem um posto perto da minha casa, mas não consigo atendimento. Estou há seis meses esperando fazer ultrassom da mama?, afirma Zeni Carnaúba, moradora do Clima Bom. Os problemas para marcação de consultas, feita a partir do Sisreg ? que agenda procedimentos médicos ?, afetaram unidades como o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, o PAM Salgadinho e centros de saúde na capital e no interior. Uma reunião, hoje, entre órgãos e entidades de saúde vai tentar uma saída para a situação que começou na semana passada.