O governo pretende votar esta semana a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um limite para os gastos públicos. Essa é a razão do protesto que servidores públicos federais e estaduais realizam hoje, em Maceió. O movimento sindical escolheu esta quarta-feira, 5, como o ‘Dia Nacional de Lutas – Contra o desmonte do Estado’. Diversas categorias participarão do ato, marcado para começar às 8h, na Praça Centenário. O movimento é convocado pelas centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que orientaram os sindicatos a pressionar os parlamentares a votarem contra a aprovação da PEC 241. “Vamos dizer não à PEC 241 pela gravidade dessa proposta, que representa o congelamento dos serviços públicos, sobretudo nas áreas de educação e saúde”, disse a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Ana Vergne. Por meio da assessoria de comunicação da entidade, ela afirma que as medidas do governo do presidente Michel Temer fazem retroceder as conquistas históricas do povo brasileiro. A presidente da Adufal ressalta que não é uma greve, já que os professores estão convidados a participar do ato, na Praça do Centenário. Assim, confirma a Adufal, cada um pode optar entre engrossar as fileiras do movimento ou estar na sala de aula. Entidades do funcionalismo público estadual, como os professores, policiais civis, urbanitários, previdenciários e bancários, que já estão em greve, vão participar do ato de hoje, como mais uma ação rumo à greve geral nacional, prevista para a segunda quinzena deste mês.