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Alagoas celebra a P�scoa

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ANA MÁRCIA Alagoas celebra hoje a Páscoa, festa cristã que marca a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Nas programações das igrejas católicas para este Domingo de Páscoa, haverá celebrações eucarísticas: na catedral, será às 17 e às 19h30. O pároco da catedral, padre Celso Alípio ressalta aos cristãos a importância de vivenciar os valores do Cristo ressuscitado, o verdadeiro sentido de alegria pascal. ?Se durante o ano litúrgico, a Igreja celebra a obra redentora de Jesus Cristo, nas festas litúrgicas pascais, vivemos na fé, o mistério de sua paixão, morte e ressurreição?, observa o padre. A celebração anual da Páscoa, feita de forma intensa neste período, é recordada em todas as celebrações dominicais, conforme lembra Celso Alípio. ?Na consumação da história da salvação se realiza o mistério da encarnação divina. Deus, na pessoa de Jesus, encarna-se na história humana, trazendo a sua criação a presença divina?, diz o pároco da catedral, ao citar a plenitude da realização da redenção, que se concretiza o mistério da ressurreição de Jesus Cristo: divino e humano. No contexto histórico, desde que Israel partiu do Egito, em cerca de 1.445 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado judeus) celebra a Páscoa, na primavera, data aproximada da Sexta-Feira Santa. Segundo o livro do Êxodo (12), depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de 400 anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Suscitou Moisés e o designou como o líder do êxodo. Chamado Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante o Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: ?Deixa ir o meu povo?. Para conscientizar Faraó da seriedade desta mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamento contra o Egito. Ocorreram várias pragas em que ele concordava em deixar o povo seguir e depois voltava atrás, após a praga sustada. Na décima vez, Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar todo primogênito, de homens a animais, conforme consta no livro sagrado. Como os israelitas também habitavam o Egito, para escapar do anjo destruidor, Deus permitiu que cada família sacrificasse um cordeiro macho até um ano de idade, utilizando seu sangue como símbolo protetor, colocado à porta de cada casa. Assim, pelo sangue do cordeiro morto, eles foram protegidos, poupados, daí o termo Páscoa que significa pular além da marca, passar por cima, poupar. Conforme consta no Livro do Êxodo, Deus ordenou o sinal do sangue para ensinar seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-se para o advento do ?Cordeiro de Deus?, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo. A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia a Jerusalém celebrar a Páscoa toda primavera, em comemoração ao fim da escravidão ao Faraó, no Egito. Jesus ia todos os anos à Jerusalém para participar da Páscoa e sua última ceia junto com os seus discípulos, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa. Ele foi crucificado na Páscoa, como o cordeiro pascoal que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nele crêem.

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