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quinta-feira, 15/05/2025 | Ano | Nº 5967
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Lojistas cobram a��es para revitalizar Centro

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Os lojistas estão perdendo o ânimo e o fôlego por não identificar ações e apoio da Prefeitura na implantação do projeto de revitalização do centro de Maceió. Até agora, os planos para transformar aquele espaço comercial numa área atrativa de consumo têm sido apenas tema de discursos em palanques eleitorais. A queixa é do empresário Marcos Antônio Cavalcanti Vital, coordenador do Fórum Permanente do Comércio de Alagoas (Foco), entidade que reúne 17 instituições representativas do empresariado. Entretanto, os lojistas não perdem a esperança de ver o Centro transformado numa área de comércio semelhante as que existem na Europa, como em Barcelona (Espanha), por exemplo. Eles já têm, inclusive, um plano elaborado, que prevê a total revitalização do centro comercial de Maceió. É lá, ressalta Marcos Vital, que está a maior parte dos bens e serviços que movimentam a economia da capital. O plano elaborado pelos lojistas prevê, por exemplo, a construção de um shopping popular no espaço onde hoje está instalada a Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa). O shopping é a solução que encontraram para resolver um dos mais sérios problemas do Centro e que até agora a administração pública não conseguiu solucionar: o grande número de camelôs. No centro de Maceió vende-se de laranja a feijão e banana. Cada vez mais as calçadas das lojas estão sendo tomadas por ambulantes. O problema é conseqüência da crise socioeconômica do Estado, que tem um dos mais altos índices de desemprego do País. Caráter social Os empresários do comércio reconhecem a necessidade de analisar o problema por seu caráter social, mas entendem que é preciso enfrentar a situação. ?Temos hoje a compreensão de que sem ajudar a resolver os problemas dos camelôs não vamos conseguir o que queremos, que é a revitalização e requalificação do Centro? ? declara Marcos Vital. Há dois anos, a Prefeitura fez um levantamento e cadastrou 192 ambulantes ocupando, com barracas desmontáveis, espaços nos calçadões. Estes, admite Vital, são fiscalizados pela Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU). Mas o órgão, reclama ele, não tem agido com eficiência em relação às centenas de camelôs que ocupam os espaços no entorno do Centro. ?Falta rigor na fiscalização?- reclama o coordenador. Os lojistas já têm claro o que é necessário ser feito para mudar o quadro atual, em que o comércio é quase um ?mercado persa?. No centro, denunciam, há também contrabando e produtos pirateados que resultam em prejuízos ao erário municipal. Decididos a enfrentar a questão dos camelôs com espírito de colaboração, e não mais no embate em que simplesmente exigiam a desocupação do Centro, eles insistem em tornar real a parceria que vêm propondo à Prefeitura, mesmo esbarrando no ?palanquismo? a que o coordenador do Foco se refere.

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