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Instituições que acolhem idosos em Alagoas vivem dias de penúria

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A maioria das 17 Instituições de Longa Permanência de Idosos (asilos ou abrigos) cadastradas pelos conselhos Estadual e Municipal do Idoso pede socorro. Estão com dificuldades financeiras e não sabem como vão pagar fornecedores, as contas de água, luz, décimo terceiro de funcionários, enfermeiros, médicos e cuidadores de aproximadamente 400 idosos, quase todos esquecidos pelas famílias. As entidades sobrevivem basicamente de doações de trabalhadores, empresários e de 70% das aposentadorias dos internos. O agravamento da crise econômica, que fechou empresas e deixou mais de 13 milhões de desempregados no País, fez piorar a situação e obrigou pessoas a suspender as doações. Empresários também suspenderam a ajuda financeira. Apesar de dificuldades financeiras seriíssimas, os idosos não estão passando fome. A Gazeta visitou, durante três dias, instituições e percebeu que até aqueles mais carentes de recursos ainda conseguem manter as seis refeições diárias, cuidadores, assistência médica, medicamentos, fraudas geriátricas e as roupas dos abrigados limpas.As instituições mais organizadas administrativamente têm fonte de renda mínima. Aproximadamente 40% da receita vêm do percentual das aposentadorias. Contudo, mais de 50% dos idosos não têm referência familiar. A maioria sofreu violência financeira familiar. Os parentes usaram as aposentadorias deles para contrair empréstimos bancários e, como garantia, entregaram o cartão de saque.

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