loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 15/05/2025 | Ano | Nº 5967
Maceió, AL
28° Tempo
Home > Cidades

Cidades

Incra quer assentar 2 mil fam�lias em AL

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Pelos cálculos feitos, considerando principalmente os recursos previstos no orçamento da União, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pretende assentar cerca de duas mil famílias em Alagoas. O número foi apresentado pelo atual superintendente do órgão, agrônomo Mário Agra Júnior, para quem não há divergências entre os objetivos dos movimentos que lutam pela terra e as metas do governo. O superintendente Mário Agra afirma que não dá pra apresentar metas acima da realidade possível, mas garante que essa nova gestão está empenhada em efetivamente promover reforma agrária. Segundo ele, Alagoas é um dos seis Estados considerados prioritários pelo governo federal e isso significa que haverá empenho em finalizar os processos de desapropriação já existentes e dar início ao trabalho nas áreas listadas pelas organizações de camponeses. Ações Uma das primeiras ações da nova diretoria do Instituto é trazer técnicos da direção nacional e firmar convênio com o Estado para liberação de técnicos alagoanos. Com um maior número de técnicos ajudando no trabalho de vistoria, o Incra atende a uma das reivindicações dos sem-terra, que é dar celeridade aos processos de desapropriação. O superintendente revela que já estão prontos os relatórios sobre as cinco áreas consideradas essenciais no Estado e que serão priorizadas pela atual administração do Instituto. O coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Carlos Lima, considera essa meta tímida. ?É o mesmo número de outras gestões do Incra. No final há uma defasagem imensa entre o que se propôs e o total de assentados?, afirma ele, lembrando que na administração anterior o número divulgado também era de duas mil famílias, mas somente 140 famílias receberam um lote de terra em 2002. Para Carlos Lima, essa realidade só será modificada se houver mais empenho por parte da direção do Incra, e é isso que a CPT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão cobrando do governo Lula e do superintendente Mário Agra.

Relacionadas