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Feriad�o gera transtornos para bancos de sangue

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FÁTIMA ALMEIDA Os feriadões são sempre um transtorno para os bancos de sangue. É exatamente nesses períodos que a procura aumenta, em função do crescimento do número de internações hospitalares por acidentes com perda de sangue, mas a oferta diminui. Há uma reclusão dos doadores, sobretudo, quando o feriadão envolve um dia imprensado, como o próximo 1º de maio. ?Ninguém vai interromper a folga prolongada para doar sangue?, observa a assistente social do setor de captação do Hemoal, Kilma de Fátima Cavalcante. Para suprir o déficit, só por meio de campanhas de doação e estratégias para facilitar a coleta, chegando mais perto do doador. Durante o dia de hoje, das 8 às 17 horas, a unidade móvel do Hemoal estará em frente da Assembléia Legislativa fazendo coletas. A ordem é fortalecer o estoque para enfrentar a baixa que vem pela frente, a partir da próxima quinta-feira, feriado do Dia do Trabalhador. Segundo Kilma Cavalcante, tem muita gente que não doa sangue na véspera de feriado pensando que isso pode prejudicar o aproveitamento. ?Não tem nada a ver. A pessoa doa sangue e, no momento seguinte, quando se alimenta, já começa a reidratar. A gente só recomenda que por algumas horas não faça esforço grande. Mas uma pessoa que faz doação pela manhã, à noite já está pronta para aproveitar, tomar sua cervejinha, namorar?, diz a assistente social. A baixa acontece, segundo Kilma, porque o banco de sangue já opera com estoque menor que o ideal. ?Nós somos referência para todas as unidades hospitalares, da capital e do interior. Num feriadão nós paramos de receber, mas não paramos de doar. Para manter uma reserva nós teríamos que ter uma média de 100 doações ao dia. Mas a nossa realidade é flutuante, variando entre 40 a, no máximo, 70 doações por dia?, explica. Segundo ela, o maior número de doadores está nas classes menos abastadas e entre os evangélicos.

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