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Aquartelamento: PMs querem primeiro negociar

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O presidente da Associação dos Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar de Alagoas, subtenente Leonardo Nicolau Vicente, afirmou, ontem, que a entidade continua esperando ser recebida pelo governador Ronaldo Lessa, com quem quer discutir a nova tabela de vencimentos da categoria. Ele não descarta a possibilidade de aquartelamento, mas ressalta que a palavra de ordem neste momento é a negociação. ?Não é bom ver na rua um policial mal remunerado, por isso, insistimos na audiência para mostrar ao governador nossas dificuldades?, afirma Leonardo Vicente. Eleito presidente numa disputa com outros quatro candidatos, o subtenente será empossado hoje, em solenidade que começa às 9 horas, com um ato ecumênico na sede da associação. Seu objetivo é aumentar o número de associados para fortalecer a entidade, que reúne cerca de 1.400 sargentos e subtenentes da PM alagoana. Mas antes da campanha de novas filiações, Leonardo Vicente pretende dedicar-se à luta para garantir um reajuste entre 38% e 40% nos salários da classe que representa. Já existe uma tabela de salários, elaborada por uma comissão criada pelo comando geral da Polícia Militar, com a participação das entidades representativas dos oficiais, dos cabos e soldados e dos sargentos e subtenentes. A tabela já foi analisada pela Secretaria de Administração e pela Procuradoria Geral do Estado. A proposta do governo, entretanto, é de implantar subsídios nos salários dos militares. Mas isso não agrada aos sargentos e subtenentes, que preferem negociar a tabela salarial, declara Luciano Vicente. ?Acreditamos que o governador Ronaldo Lessa vai nos atender para que apresentemos a ele nossa reivindicação. Baseados na sua forma de administrar, na mudança total de rumos que implantou na política de Alagoas, confiamos que apresentará ao menos uma contra-proposta?, argumentou o presidente da associação. Ele afirma que a situação da classe, que está sem reajuste salarial há quatro anos, é muito difícil, por isso a insatisfação com a defasagem salarial é crescente.

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