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Mudanças no atendimento da saúde mental geram polêmica

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O atendimento à saúde mental no Brasil pode sofrer uma reviravolta e gera polêmica antes mesmo das mudanças serem colocadas em prática. Alguns apontam que a rede de assistência aos pacientes que sempre sofreu com a falta de investimentos pode melhorar, em contrapartida a volta de recurso muito usado décadas atrás ? o eletrochoque ? e o reforço da ideia de internação para tratar quem precisa provocaram arrepios em que defende atendimento mais humanizado. O certo é que a preparação de um documento pelo governo federal ? uma nota técnica de uma coordenação do Ministério da Saúde ? com uma nova política de atendimento à saúde mental nos estados, trouxe à tona velhos e novos problemas enfrentados pelas famílias, pacientes e profissionais que atendem brasileiros que têm transtornos psiquiátricos. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, estima-se que no Brasil 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental e que pelo menos 5 milhões de brasileiros sofram com transtornos mentais graves e persistentes. Em Alagoas, as pessoas com transtornos mentais recebem atendimento nos 66 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), mantidos e gerenciados pelas secretarias municipais de saúde e àquelas que, comprovadamente, necessitam de hospitalização, recebem assistência no Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR). Cerca de quatro mil pessoas são atendidas nos Caps na capital e no interior.

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