loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
Maceió, AL
29° Tempo
Home > Cidades

Cidades

AL est� acima da m�dia do Pa�s em n�mero de deficientes f�sicos

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

ANA MÁRCIA Alagoas tem 433.806 pessoas portadoras de deficiência física, o equivalente a 15,3% da população: acima da média nacional que é de 14,5%, segundo dados do IBGE. Representantes da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), estão reunidos, no Hotel Matsubara, no I Seminário Estadual de Acessibilidade: direito de ir e vir. O objetivo é abrir um espaço maior à discussão com governo e entidades não-governamentais, além da sociedade, sobre a qualidade de vida dos portadores de deficiência, que enfrentam o problema da mobilidade reduzida. ?O evento se propõe a analisar como a questão da acessibilidade é tratada, formular propostas, trocar experiências e articular ações eficazes que possam proporcionar, de fato, qualidade de vida a essas pessoas?, destacou o vereador Gerônimo Ciqueira, um dos organizadores do seminário. Neste contexto, além de deficientes físicos, entram idosos, obesos e gestantes, para os quais a eliminação de obstáculos que impedem ou dificultam a participação nas atividades da vida cotidiana, faz diferença. Um dos palestrantes de hoje, é o argentino Enrique Sarfari, integrante da organização mundial de assuntos relacionados aos portadores de deficiência física, na América Latina. Ele apresentará a experiência com 60 famílias na província de Entre Rios, na Argentina, e em outras regiões da América Latina, onde reúne famílias que tenham de 10% a 20% de portadores de deficiência, para que essas pessoas possam ficar na linha de frente da produção agrícola. Enrique é engenheiro agrônomo voluntário do projeto e trabalha assessorando os pequenos produtores rurais. ?Eles dispõem de sete hectares de terras quando o necessário seriam mil hectares na área. Nós agrupamos as famílias, damos um nome a cada grupo e há uma integração no trabalho?, explica. Produzem acelga, legumes e várias hortaliças, com o primeiro objetivo de cobrir o próprio consumo e, depois, vender no mercado ou negociar com outros alimentos. ?São pessoas portadoras de deficiência que são pouco valorizadas, as famílias não lhes dão trabalho, mas uma superproteção prejudicial, daí a importância do projeto?, falou Enrique Sarfari. A entidade denominada Adardicha conta com o financiamento do projeto de uma fundação da Finlândia. A idéia de Enrique é montar um projeto piloto no Brasil, possivelmente em Alagoas, e estará mantendo contatos com a Companhia Vale do São Francisco.

Relacionadas