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quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
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Os problemas estruturais em prédios situados por lá não são recentes. Em meados de 2010, em pleno inverno de Maceió, ao menos um prédio de um dos conjuntos ha

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Quando chegou ao bairro, em 1976, Nazidir Pereira, de 63 anos, relata que lá só havia vegetação e algumas poucas edificações em processo de construção. Recentemente, o que parecia um dia comum na rotina da dona de casa, foi modificado devido aos abalos de terra sentidos na localidade. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas era uma das primeiras manifestações de algo que transformaria a rotina não só dela, mas de toda a comunidade. Apesar de sua residência não ter sido abalada diretamente e não apresentar rachaduras evidentes, outros apartamentos e a estrutura do prédio em que mora apresentam fissuras que se avolumam. ?Quando cheguei aqui não tinha nada. Era só mato. O ônibus ainda passava, mas, com pouco movimento e era seguro, foi logo no início. Agora, o bairro está abandonado, como se fosse um bairro-fantasma. A gente não vê ninguém, só ?as pessoas nas motoquinhas? que roubam as pessoas. Você sai na rua, hoje em dia, e tem que olhar para todos os lados. Para ir na esquina, onde fica o mercadinho, temos o maior cuidado. Agora, imagina se o mercadinho fecha? Nós vamos ficar à mercê?, lamenta.

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