Cidades
Ocorrências com motocicletas são maioria

Apesar da agitação e violência do trânsito na cidade grande, o perigo do acidente está em toda parte. O aumento das vendas de motos no interior do Estado é diretamente proporcional à quantidade de vítimas, inclusive na zona rural. O pedreiro Pedro Ivo que o diga. No dia 1º de fevereiro, ele estava voltando de um serviço, no povoado Imbira, na zona rural de Penedo, quando a moto sobrou numa curva. Vinha sozinho, numa estrada de barro, sem nenhum tráfego, mas abusou do excesso de velocidade e escapou da morte por um triz. A moto derrapou e não me lembro de mais nada, já acordei em Maceió, aqui no hospital, com estes ferros na perna. Foi fratura exposta, relata o pedreiro, descabriado. Se tivesse batido a cabeça numa pedra, ele sabe que poderia não estar aqui contando a história. Esta semana, três meses após a internação, Pedro voltou ao HGE para retirar os ferros da perna e tentar retomar a vida, já que precisa voltar a trabalhar para ganhar algum dinheiro. Depois de tudo que passou, fica uma lição: Para quem tem moto, o conselho que eu dou é ter mais cuidado. Eu mesmo quero mais não andar de moto. O carpinteiro Márcio José Duarte, 30 anos, também sofreu um acidente de moto, numa estrada onde não havia nenhum outro veículo, mas garante que não fez nada de errado. Ele não podia imaginar que, de repente, ia aparecer um touro imenso na sua frente. Era umas 10h da manhã, eu ia de casa para o trabalho, em Paulo Jacinto, e abriram uma porteira para atravessar o touro de um lado para outro e não tinha ninguém avisando. Quando vi, já estava em cima, relata.