Cidades
M�dica faz alerta sobre mortalidade

A vereadora Fátima Santiago (PSB), médica e presidenta da Comissão de Saúde da Câmara, alerta para a necessidade da sociedade civil se manter atenta à questão da mortalidade infantil, somando forças com as entidades não-governamentais e governamentais que lidam com a redução do problema, a fim de evitar reincidência do alto número de óbitos já registrados no Estado. Para ela, ?o fato de ter havido uma queda significativa, entre 2001 e 2002, de 45,9 para 36,4 óbitos por mil crianças nascidas vivas é, sem dúvida, um avanço. Sinaliza o quanto as ações de combate ao problema foram levadas a sério, no entanto, é imprescindível, a partir de agora, evitar a acomodação?. Ela lembra as estatísticas oficiais de 1998, divulgadas pelo IBGE, quando o índice de morte, antes de um ano de idade, chegou a 68,2 para cada nascido, o que repercutiu de forma bombástica em nível nacional. ?É fundamental que as ações continuem com o mesmo vigor, até porque a meta do Estado é fechar a gestão com a média nacional de 29 mortes por mil crianças vivas. Para isso, o governo tem enfatizado que vai efetivar o Plano Diretor de Regionalização, expandir as equipes do PSF ? atingindo 100% da população do Estado - e criar o Centro Integrado de Atenção à Criança?, disse a parlamentar, lembrando, ainda, que o Unicef passará a ter a chancela para conceder o diploma Amigo da Criança, aos municípios que melhor atenderem ao desafio da redução da mortalidade infantil.