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Nº 5856
Cidades

Projeto fixa penas mais rígidas para quem incentiva suicídio

CVV mantém um serviço telefônico para atender pessoas que pensam em tirar a vida

Por william makaisy | Edição do dia 01/11/2019 - Matéria atualizada em 01/11/2019 às 17h15

CVV mantém um serviço telefônico para atender pessoas que pensam em tirar a vida
CVV mantém um serviço telefônico para atender pessoas que pensam em tirar a vida - Foto: Divulgação
 


Aprovado na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (29), projeto de lei que fixa penas mais rigorosas para quem induz pessoas ao suicídio ou à automutilação pela internet. O texto ainda estabelece que, caso o crime seja cometido contra menores de idade ou pessoas com deficiência, as penalidade serão mais rígidas.

A proposta altera o Código Penal que já prevê uma punição para aqueles que instigam ou induzem alguém ao suicídio, ou que ajudam a pessoa a cometer o ato. No Código Penal, no entanto, não faz menção a automutilação.

Segundo o coordenador do Centro de valorização à Vida, a aprovação desse tipo de projeto é importante devido às taxas de suicídio ou de tentativas do mesmo. “Nós do Centro de Valorização à Vida (CVV), fazemos campanha o ano todo para promover a valorização da vida. Vamos até escolas, faculdades, lugares onde somo chamados para falar sobre nosso trabalho, fazer palestras e ajudar na prevenção do suicídio.”, explicou Carlos Apolo.

Ainda segundo Carlos, o mês onde o CVV tem mais alcance é o mês de setembro, conhecido como setembro amarelo, campanha brasileira de prevenção ao suicídio. “Procuramos falar sobre a vida, e não sobre a morte. Para falar sobre o suicídio temos que falar sobre a vida, sobre formas de prevenção e de ajuda.”

Trabalho do Centro de Valorização à Vida consiste na aplicação de palestras em locais onde existem altos índices de suicídio e atendimento 24 horas. “Geralmente escolas e faculdades que tenham índices de suicídio ou automutilação entram em contato com a gente, para que possamos ir até lá realizar palestras de conscientização. No momento estamos em uma campanha com a Promotoria de Justiça do Estado, onde estamos indo para várias cidades para promover nosso trabalho, para que as pessoas saibam onde podem ir para pedir ajuda”, contou Carlos Apolo. “Falamos sobre nosso atendimento através do 188, que a ligação é gratuita e 24 horas, e que estamos prontos pra ajudar.”

De acordo com Carlos, o CVV estima que o número de ligações ultrapasse os anos anteriores e passe os 3 milhões. “Não temos estatísticas sobre o conteúdo das ligações, porque é sigiloso, mas temos dos números de ligações recebidas. Em 2017 tivemos 1 milhão de ligações, em 2018, 2 milhões, e agora nós estamos estimando que iremos passar dos 3 milhões. É bom saber que mais pessoas estão procurando ajuda.

* Sob supervisão da Editoria de Cidades.

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