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Cidades Pesquisadores fizeram mergulho ontem em Ipioca e Paripueira e não encontraram vestígios de material tóxico

Óleo: corais de Paripueira e Ipioca estão preservados

Por três horas e meia, nesta terça-feira (12), mergulhadores e pesquisadores estiveram em Paripueira e Ipioca e constataram que não havia resquício de material tóxico na região. Até agora foram recolhidas mais de 2,2 mil toneladas de óleo misturado com

Por regina carvalho | Edição do dia 13/11/2019 - Matéria atualizada em 13/11/2019 às 06h00

/Pesquisadores fizeram mergulho ontem em Ipioca e Paripueira e não encontraram vestígios de material tóxico

Por três horas e meia, nesta terça-feira (12), mergulhadores e pesquisadores estiveram em Paripueira e Ipioca e constataram que não havia resquício de material tóxico na região. Até agora foram recolhidas mais de 2,2 mil toneladas de óleo misturado com areia e sargaço contaminados. “Mergulhamos quatro pessoas, fizemos uma varredura em cinco quilômetros de corais, chegamos até oito metros de profundidade e averiguamos todo o ambiente e não encontramos nenhum resquício ou vestígio de óleo. Os corais estão intactos, dentro da normalidade, com uma boa variedade e boa quantidade de organismo”, explica o professor Emerson Soares, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Há cerca de um mês manchas de óleo aparecerão em Ipioca. “Estavam dentro da normalidade, estão saudáveis e em boas condições de variabilidade tanto os peixes, como de corais também. Concluímos nesses dois mergulhos que o ambiente não teve nenhum problema quanto ao óleo. Também pela análise preliminar que nós fizemos, quanto a qualidade da água nós não encontramos problemas. Essa região está mais tranquila em termos de impacto. Eu diria que é uma das áreas mais isentas de óleo”, afirma o professor Emerson Soares. O biólogo Juliano Fritscher, do Instituto do Meio Ambiente (IMA), afirma que o mergulho ocorreu em até oito metros de profundidade. “Cobrimos três pontos de mergulho até oito metros de profundidade, para examinar principalmente os animais que estão mais susceptível, no caso os corais. A gente não encontrou nenhum resquício de óleo na região toda”, afirma o biólogo. Segundo publicação da Agência Brasil, o pescado das áreas afetadas pelas manchas de óleo está próprio para o consumo, conforme mostrou um estudo encomendado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O próprio ministério havia feito uma recomendação para que não houvesse o consumo, o que acabou provocando uma crise no setor de bares e restaurantes. Em nota, o Ministério da Agricultura afirmou que os primeiros resultados das análises realizadas revelaram níveis baixos dos HPAs detectados em peixes e lagostas, não representando riscos para o consumo humano”.

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