Cidades
T�cnicos discutem destino de lixo e degrada��o ambiental em Alagoas

FÁTIMA ALMEIDA A preocupação com o meio ambiente está em expansão no Brasil. É cada vez maior o número de organizações, instituições, pessoas, governos, colocando o assunto em pauta. Mas ainda falta muito para que essa preocupação apresente resultados concretos no sentido de brecar os prejuízos provocados pela degradação das fontes de recursos hídricos, desmatamentos e acúmulo de lixo cada vez maior. Esse é o perfil traçado por palestrantes e participantes do I Encontro Alagoano sobre Meio Ambiente e Reciclagem de Lixo realizado esta semana em Maceió. Segundo a assessora técnica da Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba, Cláudia Boscardin, um dos centros mais avançados do país, na preservação ambiental, o Brasil tem leis ambientais muito boas, mas precisa de fiscalização e um processo educativo muito mais efetivo. ?Criar a consciência ambiental é um processo longo e que deve ser persistente. A informação é fundamental?, diz. O tratamento do lixo foi o principal enfoque das palestras, e para começá-lo, segundo Cláudia, é preciso, antes de tudo, um bom projeto. Segundo ela, a maior parte do país trabalha a questão do lixo com aterro sanitário, existindo também, em menor proporção, a compostagem e incineração. O trabalho de educação formal e não formal é outro princípio básico, que deve envolver escolas e comunidade na discussão sobre a destinação do lixo. A parceria de instituições não governamentais e o comprometimento da população também são fundamentais. ?As pessoas não querem o lixo em frente à sua casa, mas pouco se envolvem em saber a sua destinação?, observa. Cláudia observou que em Alagoas, diferente de Curitiba, onde o processo partiu do poder público para depois envolver a sociedade, a consciência ambiental, aqui, surge de uma parceria, onde poder público e sociedade se integram buscando soluções conjuntamente.