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Nº 5759
Cidades

Servidores municipais decretam estado de greve

CAIQUE MARQUEZ Os servidores do município de Maceió decidiram, ontem, durante assembléia realizada no auditório do Sindicato dos Urbanitários, decretar estado de greve. A categoria irá iniciar, na próxima segunda-feira, uma série de mobilizações nas

Por | Edição do dia 30/05/2003 - Matéria atualizada em 30/05/2003 às 00h00

CAIQUE MARQUEZ Os servidores do município de Maceió decidiram, ontem, durante assembléia realizada no auditório do Sindicato dos Urbanitários, decretar estado de greve. A categoria irá iniciar, na próxima segunda-feira, uma série de mobilizações nas secretarias municipais, convocando os funcionários para uma nova assembléia, quando será definida uma data para o início de greve geral, por tempo indeterminado. Segundo a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Ângela Padilha, a categoria não aceitou a proposta apresentada pela prefeita Kátia Born. “A chefe do Executivo afirmou que o menor salário da Prefeitura não será inferior a R$ 280,00, mas isso através de abono de até R$ 30,00, para quem recebe menos que R$ 300,00. Os que recebem acima desse valor não terão nenhum reajuste salarial. Terão que esperar até agosto para uma nova rodada de negociações. Essa é a realidade da nossa categoria e não podemos aceitar”, frisou Ângela Padilha. Ela disse que o abono oferecido pela prefeita só atinge cerca de mil servidores, de um universo de 12 mil. Além disso, a categoria não quer aceitar o abono porque ele pode ser retirado a qualquer momento. “Os R$ 280,00 como menor salário são uma farsa, pois será concedido um abono como complemento no salário dos funcionários. A prefeita se recusa a aceitar o salário mínimo federal, de R$ 240,00, como salário-base para o município”, ressaltou a sindicalista. Se o Sindspref decretar greve geral as conseqüências para a população de Maceió não serão boas. A categoria pretende paralisar os serviços de educação, transportes, apoio administrativo da Saúde, controle urbano, finanças, entre outros. “Para que a greve seja evitada, a Prefeitura tem que respeitar o piso do salário mínimo e iniciar as negociações de reajuste salarial de 36% para a categoria”, afirmou Ângela Padilha. /// Professores mantêm paralisação por reajuste Os professores da rede municipal de ensino não aceitaram a proposta de 5% de reajuste, apresentada pela prefeita Kátia Born, e decidiram manter a greve por tempo determinado, até a próxima quinta-feira, quando farão uma assembléia para avaliar o movimento e definir novos encaminhamentos. Hoje, ao meio-dia, a categoria volta a se reunir com a prefeita. Os professores fizeram, ontem, uma manifestação em frente da Prefeitura de Maceió, para tentar sensibilizar a prefeita Kátia Born para as reivindicações da categoria. Depois da manifestação, participaram de uma assembléia conjunta com os servidores municipais, no auditório do Sindicato dos Urbanitários. Os professores cobram um reajuste de 27%. No início da noite de quarta-feira, representantes do Sinteal se reuniram com a prefeita Kátia Born, que propôs um reajuste de 5%, a partir de setembro, e mais um 1%, em outubro. De acordo com a presidenta do sindicato, Lenilda Lima, como estava havendo um movimento conjunto entre os trabalhadores da Educação e o restante dos servidores municipais, a assembléia para analisar a proposta apresentada pelo município só seria realizada após o resultado da reunião entre a prefeita e o Sindspref, no final da manhã. (MFA)

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