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Professores do Estado negociam com governo mas mant�m greve

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BLEINE OLIVEIRA Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) se reuniram, ontem, no Palácio Floriano Peixoto, com o vice-governador Luís Abílio, para discutir as discordâncias que a categoria tem em relação à tabela de vencimentos e os 6% de aumento salarial anunciados, há uma semana, pelo governo. Os professores da rede estadual, que estão em greve de protesto, mostraram ao vice que, além de não atender às reivindicações da classe, que pede 38% de aumento, a proposta do governo traz prejuízos aos seus vencimentos. A greve atinge, ainda, a rede pública municipal, cujos professores também exigem correção salarial. Ao final da reunião, ficou acertado que, na próxima segunda-feira, dirigentes do Sinteal se reúnem com o secretário de Estado da Administração, Valter Oliveira, para verificar os pontos da tabela que podem ser corrigidos. A presidenta do sindicato, Lenilda Lima, reclama que o projeto do governo não corrige distorções entre as diversas classes de professores, trazendo prejuízos para aqueles que estão em final de carreira. Segundo ela, a categoria permanece em greve até que todos os itens da negociação sejam avaliados e definidos. Após a reunião com Valter Oliveira, o Sinteal quer uma audiência com o governador Ronaldo Lessa, para que ele defina o que será atendido. O vice-governador Luís Abílio disse que está reaberto o canal de negociação com os professores, mas ressaltou que não poderia atender a reivindicações que versam sobre recursos financeiros. Também lembrou aos representantes do Sinteal que o Estado não pode conceder reajuste acima de sua capacidade financeira, sob risco de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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