Cidades
Chuvas abrem buracos na malha vi�ria de v�rios bairros

Motoristas e pedestres já estão reclamando de novos buracos na malha viária da cidade, após as últimas chuvas. Dessa vez, a queixa vem dos moradores dos bairros da Gruta de Lurdes e Ponta Verde, bem como dos que transitam por eles. Na Gruta de Lurdes, por exemplo, logo na entrada da Rua Rita de Cássia, próximo ao System 2000 e à Banca de Revista do Jura, chama a atenção o fato de os carros andarem na contramão para se livrar do desnível da pista. Quem passa por ali todos os dias sabe do problema e faz a manobra irregular, evitando o impacto no veículo. ?Isso é um absurdo. O IPTU do bairro é um dos mais caros, no entanto, estamos sofrendo com o desnível na passagem da pista principal para essa rua. Com a chuva, o asfalto cedeu e formou uma lombada invertida. O declínio é voltado para o solo. Os motoristas mais desatenciosos destroem a dianteira do carro, pois caem com tudo no buraco. O trecho é de grande movimento e nem por isso a Prefeitura toma providências?, reclamou o professor Joarez Cabral Vasconcelos, um dos que passam todos os dias pela área crítica. Mas os buracos não param por aí. No Murilópolis, mais precisamente na Rua Nelson Marinho, depois da Oficina Rayol, uma cratera enorme atravessa a pista, obrigando os motoristas a encostarem no meio-fio para evitar danos ao veículo. Até os pedestres habituados a praticar cooper na área verde do bairro reclamam da situação. ?A gente leva banho de lama quase todo dia. Basta chover que fica tudo alagado. Quando a gente menos espera vem um carro e joga longe a água suja, atingindo quem está caminhando. Faz pelo menos um mês que o buraco está aí e cada vez mais aumenta. É um descaso com a população. A Prefeitura precisa tomar uma providência?, desabafou Isabele Morais dos Santos. Também no bairro de Ponta Verde, numa das avenidas mais movimentadas, a Durval Guimarães, logo na entrada, um enorme buraco surpreende os motoristas. ?Antigamente diziam que a Prefeitura só se preocupava com os bairros nobres. Pelo jeito o velho ditado não está mais valendo. Se aqui está assim, imaginem na periferia. Isto é inconcebível numa cidade que quer desenvolver seu potencial turístico?, criticou o dentista Olavo Pereira. (FV)