Sindcombust�vel ap�ia vinda de CPI da C�mara ao Estado

BLEINE OLIVEIRA O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Alagoas,(Sindcombustí-veis) advogado Mário Jorge Uchôa, disse, ontem, quea eventual visita a Alagoasda Comissão Parlamentar deInquérito (CPI), da Câmara dosDeputados, que investiga denúncias de sonegação fiscal e adulteração de combustíveis, não traz preocupações à entidade ou a seus associados. Segundo Uchôa, a CPI está investigando possível sonegação fiscal praticada por distribuidoras de Pernambuco que vendem combustíveis a revendedores alagoanos, mas isso diz respeito à Secretaria Executiva da Fazenda (Sefaz). ?Não podemos responder por sonegação, isso é atribuição da Fazenda?, disse o presidente do Sindcombustíveis, ressaltando que a entidade tem preocupação com denúncias de adulteração da gasolina vendida no Estado. Neste caso, afirma Mário Jorge Uchoa, o sindicato mantém sua preocupação com a qualidade do produto, mas não tem como manter a campanha que vem realizando, de conscientização e orientação ao consumidor. Registro Ele cobra ações mais efetivas da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Dados da Agência, referente ao mês de abril, apontam Alagoas como o sexto colocado na lista de estados onde há registro de venda de gasolina adulterada. Segundo a ANP, 12% do combustível vendido está com nível de álcool acima das especificações. Mas o presidente do Sindcombustíveis revela que o percentual é baseado na análise de todos os 320 postos de Alagoas. ?Garanto que esse nível não chega a 1% se forem pesquisados os 180 postos que participam da campanha que realizamos?, disse Uchôa, referindo-se à campanha de combate à adulteração que a entidade desenvolve. O custo desse trabalho ? revela ele ? é de R$ 60 mil/mês, o que impede sua manutenção por longo prazo.