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Os serventuários da Justiça decidiram, ontem, em assembléia, paralisar suas atividades por tempo indeterminado, a partir de 1o de agosto. A greve, de acordo com o diretor do Sindicato dos Serventuários do Poder Judiciário em Alagoas (Serjal), José Carlos, visa pressionar o governo do Estado e o Tribunal de Justiça (TJ) a atenderem às reivindicações da categoria, dentre as quais o retorno da gratificação por serviços extraordinários, que, de acordo com a entidade, embora prevista em lei e já foi incorporada ao salário, foi suspensa desde fevereiro deste ano. Os serventuários querem, ainda, a implantação dos 42,95% de diferença salarial relativos ao período de janeiro de 2001 a fevereiro de 2002, o retorno da data-base e isonomia vencimental entre novos e antigos servidores do Judiciário. Faz parte, ainda, das reivindicações, o retorno de diretores do sindicato atingidos por ato exoneratório em decorrência de estabilidade sindical garantida por lei. No último contato de dirigentes do Serjal com a presidência do Tribunal de Justiça, a categoria teve o pedido de reajuste negado. De acordo com o presidente do TJ, desembargador Geraldo Tenório, o duodécimo de R$ 9 milhões mensalmente repassado pelo governo do Estado ao Poder Judiciário é suficiente apenas para arcar com as despesas da folha de pagamento atual e para custeio da máquina judiciária. (VA)