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Clonagem, nova amea�a para usu�rios de telefone

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FÁTIMA ALMEIDA Um aviso pela Internet está alertando os usuários de telefone para mais um golpe que está sendo aplicado em várias regiões do país, que resulta na clonagem do aparelho, habilitando os golpistas a fazerem ligações que vão parar na conta da vítima. O golpe, segundo a informação, começa com uma ligação para o seu telefone. Alguém, do outro lado da linha, se identifica como sendo do departamento técnico da companhia telefônica e pergunta se o usuário possui serviço de Discagem por Tom. Com a desculpa de que necessitam testar o serviço, eles pedem para discar ?90#?. Uma vez executada essa operação, a pessoa informa que não há nenhum problema com seu telefone, agradece e desliga. Na realidade, o problema começa aí. Você acaba de habilitar sua linha como receptora para o telefone com o qual acabou de falar. Ou seja, o seu telefone foi ?clonado?, e, a partir daí, todas as chamadas efetuadas desse segundo telefone serão debitadas na sua conta, como se tivesse sendo feitas do seu aparelho. A suposta clonagem atinge principalmente os aparelhos móvel (celular), mas também vem sendo aplicado nos telefones fixos. Por enquanto, não existe registro de ocorrência do golpe em Alagoas. Pelo menos o Procon não tomou conhecimento e a Telemar não tem nenhum registro de casos dessa natureza. O gerente geral Newton Barreto desconhece esse tipo de operação, e diz que ela é impossível de ser feita em aparelhos fixos, mas funcionários da operadora confirmaram ter tido notícias de registros em Pernambuco e outros estados da federação, já há alguns meses, em telefones celulares. Por via das dúvidas, o gerente Newton Barbosa orienta o usuário a não fornecer, em hipótese alguma, dados cadastrais por telefone a ninguém e nem digitar qualquer comando. Ele afirma que a Telemar não pede esse tipo de informação pelo telefone. ?Nós temos os dados cadastrais dos nossos clientes, e se precisarmos atualizar, utilizaremos outros meios, se for o caso, inclusive, chamando o usuário a comparecer a um posto de atendimento da empresa?, observa. A recomendação é procedente. Há poucos meses criminosos, nos presídios, utilizaram fartamente o serviço ?siga-me? para se comunicar com o grupo, do lado de fora da prisão, desviando ligações de telefones residenciais de cidadãos comuns e confundindo o rastreamento da polícia. Essas operações, segundo Newton Barbosa, duravam três ou quatro dias, porque o proprietário da linha percebia que não estava recebendo ligações, e ligava para a operadora para informar o fato. O golpe, que se originou nos presídios do Rio de Janeiro, começava com uma ligação recebida, onde alguém pedia para atualizar o cadastro, solicitando a digitação do CPF e Identidade. De posse desses números, ligava para a operadora e solicitava o serviço ?siga-me?, recebiam uma senha e desviavam as ligações do telefone da vítima, para um outro número, pelo qual conseguia completar a sua comunicação. Quando a polícia fazia o rastreamento das ligações dos bandidos, chegava ao primeiro número e não identificava o seguinte. Essa prática levou as operadoras, inclusive a Telemar, a suspenderem o serviço ?siga-me?, para novos clientes.

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