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Nº 5760
Cidades

Governo volta a recolher o FGTS dos servidores

Depois de passar 17 anos sem recolher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus servidores, o Estado volta a garantir o benefício aos trabalhadores a partir do contrato de parcelamento que foi negociado com a Caixa Econômica Federal (CEF). Co

Por | Edição do dia 20/03/2002 - Matéria atualizada em 20/03/2002 às 00h00

Depois de passar 17 anos sem recolher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus servidores, o Estado volta a garantir o benefício aos trabalhadores a partir do contrato de parcelamento que foi negociado com a Caixa Econômica Federal (CEF). Com a medida, o governo irá receber a certidão negativa de débito, podendo concluir o processo de incorporação de empresas públicas à Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carhp). Segundo o presidente da Carhp, Wellington Araújo Melo, já está tudo pronto para a assinatura do contrato de parcelamento, cujo prazo varia de acordo com a modalidade do débito, que inclui os inscritos, ajuizados e os correntes. O prazo vai de 60 a 180 meses. “Estamos dependendo apenas da agenda do governador Ronaldo Lessa para assinar o contrato”, disse. De acordo com o levantamento da empresa, o débito do Estado com o FGTS é de R$ 47 milhões, sendo R$ 30 milhões das fundações e autarquias e R$ 17 milhões da Carhp. Wellington Araújo informou ainda que o governo também irá parcelar o débito com o INSS, que soma atualmente R$ 340 milhões, divididos entre a Carhp (R$ 140 milhões), Estado (R$ 80 milhões) e a Casal (R$ 120 milhões). “No momento, estamos fazendo o levantamento, verificando os possíveis erros de alguns processos e em créditos que deixaram de ser concedidos pelo INSS”, disse, acrescentando que a empresa já conseguiu reduzir o débito em cerca de R$ 40 milhões.

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