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quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
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Dengue: agentes n�o t�m acesso a 16% das resid�ncias

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BLEINE OLIVEIRA As ações públicas são essenciais, mas a consciência da população sobre a importância de ajudar no combate ao Aedes aegipty, mosquito transmissor do vírus da dengue, é decisiva. O gerente do programa de combate à doença, Nemer Ibrahim, afirma que, mesmo com 600 agentes espalhados por todos os bairros de Maceió, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não consegue eliminar os focos dos mosquitos porque parte da população insiste em permanecer indiferente a um grave problema de saúde pública. Segundo ele, os agentes não conseguem acesso a 16% das casas visitadas, índice que pode inviabilizar as ações implementadas numa rua ou num bairro. ?Não adianta inspecionar uma casa e o imóvel vizinho permanecer fechado. O mosquito voa para depositar sua larva na casa onde o agente não teve acesso?, explica o gerente. Nemer saudou como fundamental a decisão da prefeita de Maceió, Kátia Born, de solicitar autorização judicial para garantir que o agente de saúde entre em imóveis vazios. O bairro de Bebedouro, revela, é o que apresenta maior nível de dificuldade para o agente desenvolver sua função. O trabalho da SMS inclui a visita dos agentes, que orientam sobre medidas domésticas que ajudam a combater a doença e espalham larvicida onde é necessário, e a pulverização com o carro-fumacê. A secretaria decidiu ainda distribuir, com famílias reconhecidamente carentes, capas para caixas d?água, outro mecanismo para evitar o surgimento de focos do aedes. Os agentes trabalham identificados, com crachá e colete, e qualquer dúvida ou suspeita sobre o visita podem ser tiradas em consulta a SMS pelo telefone 315-5189. O gerente Nemer Ibrahin revela que ontem começou um novo ciclo do trabalho, que é o levantamento de índice e de tratamento. Com esses dados, é possível identificar as áreas da cidade onde há registro do mosquito da dengue e onde é mais acentuado o problema de acesso nas visitas casa a casa. ?Precisamos da colaboração de todos?, insistiu o gerente.

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