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Grevistas fecham edif�cio-sede do INSS a cadeado contra a reforma

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As lideranças do Sindicato dos Previdenciários de Alagoas (Sindprev) resolveram radicalizar a greve, em protesto contra a reforma da Previdência, e fecharam, com cadeados, todos os portões do edifício-sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida teve como objetivo impedir os servidores que não pretendiam aderir à greve de entrar no prédio. A ação impede, também, que a população possa buscar informações sobre seus direitos na Previdência e fere o princípio da constitucionalidade que garante a liberdade de ir e vir. Segundo a presidenta do Sindprev, Idaílza Beirão, os portões foram trancados com cadeados porque sempre estava havendo confusão por causa de alguns fura-greve. ?Fizemos uma reunião e decidimos permitir a entrada de apenas algumas chefias. O restante está impedido de ir trabalhar?, frisou. Idaílza Beirão disse que todo o atendimento à população está suspenso e, por isso, não havia motivos para manter o prédio do INSS aberto. ?Nossa intenção é impedir o funcionamento da sede e isso só foi possível trancando os portões. Isso não prejudica a população mais do que a greve em si já é prejudicial, pois os postos de atendimento do INSS estão todos fechados e na sede do órgão só funciona a parte administrativa?, salientou a sindicalista. Na porta do prédio do INSS estão fixadas diversas faixas e cartazes com informações sobre como é o sistema previdenciário atualmente e como será se a reforma for aprovada. Ontem à tarde, a reportagem da GAZETA DE ALAGOAS esteve no local e não encontrou nenhum funcionário ou diretor do órgão para falar sobre a medida do Sindprev. Algumas pessoas estiveram na sede do órgão em busca de informações sobre benefícios de aposentadoria e por invalidez, mas não conseguiram nem chegar na portaria do prédio, devido aos cadeados. ?Isso é um absurdo. O povo é quem fica prejudicado com essa situação, como se a greve fosse impedir o governo de aprovar qualquer mudança que ache conveniente no sistema previdenciário?, desabafou a funcionária pública Marta Bacelar Gontijo.

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