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Santa M�nica mant�m suspenso internamento para gestantes

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FÁTIMA ALMEIDA A Unidade de Neonatologia da Maternidade Santa Mônica continua superlotada. Segundo o diretor-médico José Carlos Silva, apenas quatro recém-nascidos tiveram alta neste fim de semana, baixando o número para 52, muito além, ainda, da capacidade física do berçário, que é de 38 bebês. Com isso, o recebimento de novas parturientes continua suspenso, abrindo-se exceções apenas para casos de alto risco. Os demais, estão sendo encaminhados para outras maternidades da rede conveniada ao SUS. Para trabalhar com tanto excedente a diretoria da casa faz remanejamentos. ?Se tem um bebê em situação de risco menor, colocamos na enfermaria, junto da mãe; se está em tratamento complementar, telefonamos para a mãe vir buscar para a maternidade do município de origem?, afirma o médico. Segundo ele, a média de permanência de bebês de alto risco na Santa Mônica é superior a 30 dias. ?Às vezes a criança já está em condições de ter alta, mas a mãe não aparece para buscá-la?, observa. Difícil solução Esta não é a primeira e nem será a última vez que o sinal vermelho da superlotação acende na Santa Mônica. Por ser uma maternidade pública bem equipada, a procura é grande, principalmente por gestantes vindas do interior do Estado. A solução, na opinião do diretor- médico, está longe de acontecer, porque só viria com a construção de outras unidades de neonatologia no Interior ou até mesmo na capital alagoana. ?Mas isso é muito caro?, observa o médico. Para se ter uma idéia, cada bebê custa uma média de mil reais por mês para a maternidade, segundo José Carlos Silva. Num cálculo rápido, ele diz que só com oxigênio são gastos R$ 432,00/dia por recém-nascido em situação de risco. ?Com esse custo, fica difícil até encontrar um prefeito que queira uma unidade dessas em seu município, mas essa seria a única solução para acabar com os problemas de superlotação?, conclui ele.

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