Professores realizam paralisa��o e reivindicam corre��es salariais
Os trabalhadores do setor educacional, com representações de vários municípios alagoanos fizeram, ontem, um dia de paralisação, dentro da terceira semana nacional em defesa do ensino público. Houve assembléia na Praça Sinimbu, quando foram aprovadas reiv
Por | Edição do dia 22/03/2002 - Matéria atualizada em 22/03/2002 às 00h00
Os trabalhadores do setor educacional, com representações de vários municípios alagoanos fizeram, ontem, um dia de paralisação, dentro da terceira semana nacional em defesa do ensino público. Houve assembléia na Praça Sinimbu, quando foram aprovadas reivindicações da categoria em documento enviado ao governador Ronaldo Lessa. Os professores e técnicos da rede estadual pedem correções salariais, para regularizar distorções. A primeira correção refere-se à tabela vertical entre os níveis médio e superior: o objetivo é que o índice, hoje é de 40%, passe a ser de 50%. Para quem tem especialização, mestrado e doutorado, a correção seria de 10% para 20%. Eles querem também a correção da progressão horizontal, por tempo de serviço, de 2,5% para 4%, uma vez que o qüinqüênio retirado chegaria a 3,5%, com perdas acumuladas de 21,84%, segundo informações de Milton Canuto, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (FNTE), órgão responsável pela mobilização em todo o País. Outra cobrança ao governo é a correção ao salário-base do acumulado pela inflação no ano. Temos pressa na apreciação da pauta de reivindicações em função das proibições de reajustes de salários pela Lei Eleitoral, disse. Segundo dados do Sinteal, Alagoas tem um dos pisos salariais de professor mais baixos: R$ 294,00. O índice estadual de escolaridade é dos piores, de acordo com o sindicato, de apenas um ano e oito meses, havendo, ainda, excesso de alunos fora da sala de aula e índices socioeconômicos entre os três piores do País.