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Nº 5759
Cidades

Sindicalista faz acusa��o a rodovi�rio

O presidente do Sindicato dos Motociclistas de Alagoas (STMAL), Ronaldo Leopoldino, discordou, ontem, da idéia de unificação com o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL), que está sendo apresentada pelo seu presi

Por | Edição do dia 22/03/2002 - Matéria atualizada em 22/03/2002 às 00h00

O presidente do Sindicato dos Motociclistas de Alagoas (STMAL), Ronaldo Leopoldino, discordou, ontem, da idéia de unificação com o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL), que está sendo apresentada pelo seu presidente, Divanildo Ramos. Ronaldo Leopoldino informou que há anos vem recebendo denúncias, por parte da própria categoria, de que o Sinttro/AL e o Sintranstrur, este tendo como presidente Djalma Ramos, estariam acobertando irregularidades de várias empresas de ônibus, em benefício próprio. Uma das irregularidades, afirma, seria que as empresas de ônibus assaltados estariam obrigando seus cobradores a ressarcir toda a quantia roubada, em caso de não recuperação do dinheiro. Além disso, segundo ele, o dinheiro da prestação de contas do serviço diário, apresentada pelos cobradores, estaria desaparecendo com freqüência, ficando somente os cobradores responsáveis pelo ressarcimento. Ele denunciou que ambos os dirigentes dos sindicados possuem patrimônios não compatíveis com os salários de motorista. “Eles têm vários prédios, carretas e até caminhões. Realmente é de se estranhar”, acentuou. O presidente explicou que as categorias estão se desligando dos sindicatos por discordarem das irregularidades. “Muitas pessoas já se dirigiram aos sindicatos interessados em retirar seus nomes, por não concordarem com essas práticas”, salientou. Ronaldo fez questão de frisar que o sindicato não vai servir de bode expiatório para pessoas que somente pensam em seu beneficiar e que não têm compromisso com a categoria. Ele aproveita para solicitar o apoio da categoria para formular denúncia contra os sindicatos e as empresas junto à Procuradoria Geral do Trabalho.

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