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Sindicato denuncia � PRT persegui��o do Sinmed

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FÁTIMA ALMEIDA O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Sindicais e Federações do Estado de Alagoas (Sintesfal) vai entrar com uma representação na Procuradoria Regional do Trabalho e na Comissão de Direitos Humanos da OAB, contra o Sindicato dos Médicos (Sinmed), acusado pelo Sintesfal de promover perseguições e constranger duas funcionárias, ambas dirigentes sindicais. Segundo o presidente da entidade, Sinval Melo, uma das funcionárias está, inclusive, com estresse agudo, em conseqüência das humilhações sofridas pela atual diretoria do Sinmed. A diretoria do Sintesfal afirma que sempre houve uma boa relação entre as duas entidades nas gestões anteriores, e que quando os problemas começaram, o Sintesfal procurou o Sinmed para discutir o assunto. Houve uma reunião entre as duas entidades, mas de nada adiantou. Entre as evidências de perseguição denunciadas pelo Sintesfal estão a retirada das funções das duas dirigentes sindicais, desconfiança explícita, ao ponto de ter um funcionário do Sinmed seguindo todos os movimentos delas durante todo o tempo em que permanecem no trabalho, atraso no pagamento dos salários e no repasse de vales-transporte e até contatos com lojas onde o Sinmed fazia compras, para saber se as funcionárias recebiam comissões sobre os valores comprados. ?Na nossa avaliação, estão sendo desrespeitados direitos trabalhistas e também direitos humanos, quando se levantam suspeitas sobre o comportamento de alguém da maneira como está acontecendo?, diz Sinval Melo, anunciando que vai pedir providências da PRT, por entender que o caso atenta contra a organização sindical, e à Comissão de Direitos Humanos da OAB, inclusive com a possibilidade de entrar com uma ação de reparação de danos morais em favor das duas associadas. A presidenta do Sindicato dos Médicos, Edilma Albuquerque, nega que haja perseguição, desconhece qualquer atraso salarial e diz que não tem nada contra as duas funcionárias. Na opinião da sindicalista, elas tentam utilizar da prerrogativa da imunidade sindical para ter regalias, mas não cita quais. Diz apenas que ?elas não poderiam querer continuar trabalhando da mesma forma de antes, porque houve mudança administrativa e é normal que haja mudanças no quadro de funções?.

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