loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quarta-feira, 25/06/2025 | Ano | Nº 5996
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Cidades

Falta de educação

Parcela da população insiste em jogar lixo na rua e moradores reclamam

“Situação vergonhosa”, diz moradora sobre o acúmulo de resíduos na Rua Marquês de Pombal, no bairro do Vergel do Lago

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Imagem ilustrativa da imagem Parcela da população insiste em jogar lixo na rua e moradores reclamam
-

O acúmulo de resíduos na Rua Marquês de Pombal, que liga os bairros do Vergel do Lago e Ponta Grossa, em Maceió, vem envergonhando e atrapalhando grande parte dos moradores do bairro. A situação da rua, no entanto, já é de conhecimento da Prefeitura de Maceió, que através da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) trabalha no caso, porém a situação persiste por descaso de uma parcela da população.

Para Maria Luiza, que mora no bairro há mais de 10 anos, a Prefeitura de Maceió faz seu trabalho corretamente mas a população não ajuda, levando a esse caso que já dura anos. “Vergonhosa, é isso que essa situação é. Os caminhões de lixo passam aqui várias vezes por semana e basta eles saírem que o pessoal volta a jogar lixo de novo, é um absurdo a falta de educação dessas pessoas, o próprio bairro que elas moram e fazem isso”, relatou.

“O carro do lixo passa três vezes por semana aqui no bairro e limpam esse lixo todo, mas basta eles saírem que já vem gente jogando novamente. Já vieram fiscais que ficaram aqui, já colocaram câmeras e não muda nada, continuam jogando lixo aqui. Eu não consigo passar por essa rua, ficar nessa esquina é uma agonia, com esse fedor horrível. Acho que só resolve com prisão dos que jogam o lixo, não tem outra solução”, contou a senhora.

De acordo alguns moradores, como Maciel da Silva, é difícil até se alimentar para quem mora perto da rua, porque o cheiro forte entra dentro das casas. “Eu moro aqui na rua ao lado e o cheiro consegue chegar até a minha casa, é horrível, às vezes não consigo nem comer por conta do fedor que fica, é uma situação horrível. A prefeitura passa aqui para limpar mas não adianta, alguns moradores simplesmente continuam jogando lixo. Talvez a única forma de resolver seja colocando vigilância 24h, um fiscal que passe o dia aqui para evitar que joguem lixo”, disse.

Um dos pontos mais revoltantes de toda a situação, segundo os moradores, é que na mesma rua fica a Escola Dom Adelmo Machado, a Fraternidade O caminho e um ponto de ônibus. “Eu já vi as irmãs da fraternidade reclamando do cheiro e varrendo a porta porque o vento leva toda essa sujeira para dentro da fraternidade, é revoltante isso, elas precisarem passar por isso. A gente quando quer pegar ônibus tem que ir para outro lugar, ninguém aguenta o cheiro ruim, porque ficar no ponto de ônibus é ficar dentro do lixo”, afirmou Tereza da Silva.

Os moradores dizem que nem todo o lixo do local é colocado por quem mora no bairro e que pessoas de bairros vizinhos usam o ponto como descarte de resíduos. “Nem todo mundo daqui da Ponta Grossa joga lixo aqui. Quando vejo alguém jogando eu reclamo, porque eu que é errado, sei que falta educação ambiental para essas pessoas. É bom lembrar também que vem pessoas de outros bairros jogar lixo aqui”, contou Carlos Silva.

Em nota, a Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), divulgou uma nota sobre a situação da rua em questão.

CONFIRA À ÍNTEGRA:

A Superintendência Municipal de Desenvolvimento sustentável (Sudes) informa que o acúmulo de resíduos na rua Marquês de Pombal, no bairro Vergel do Lago, é decorrente do descarte irregular realizado pela população. A menos de um quilômetro do local há um Ecoponto à disposição para o descarte adequado. No entanto, o descarte irregular persiste, como o que foi registrado. O local recebe limpeza periódica, pelo menos duas vezes por semana, e a Sudes também realiza ações de fiscalização com o acompanhamento do Ministério Público para coibir a prática do descarte irregular, além de promover ações de educação ambiental. Medidas mais severas estão sendo avaliadas, a exemplo da apreensão de carroças ou veículos e a aplicação de multas que podem chegar a R$ 30 mil, no caso de flagrantes por descarte irregular.

Relacionadas