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Nº 5759
Cidades

Explora��o de bacias � motivo de preocupa��o

Alagoas dispõe de 44 bacias hidrográficas que foram agrupadas em 11 blocos, para efeito de estudos de seus planos diretores. O assunto foi tema de debate sobre Política Estadual de Recursos Hídricos, ontem, no Dia Mundial da Água, no Instituto do Meio Amb

Por | Edição do dia 23/03/2002 - Matéria atualizada em 23/03/2002 às 00h00

Alagoas dispõe de 44 bacias hidrográficas que foram agrupadas em 11 blocos, para efeito de estudos de seus planos diretores. O assunto foi tema de debate sobre Política Estadual de Recursos Hídricos, ontem, no Dia Mundial da Água, no Instituto do Meio Ambiente, com exposição do secretário-adjunto de Recursos Hídricos, Maurício Malta, sobre a nova legislação que regulamenta a questão. Setenta por cento dessas bacias estão sendo estudadas e Maurício Malta prevê conflitos de usuários, entre as finalidades do uso: abastecimento humano, uso industrial, para irrigação, proteção ambiental. É o caso, por exemplo, do Rio Piauí, em Arapiraca, que deságua no Rio São Francisco, junto ao Marituba e Perucaba. “Um problema dos mais graves que enfrentamos hoje, em Maceió, é a exploração de águas subterrâneas, pelo sério risco de poluição proveniente do lixão da cidade, e, o mais grave, é a existência de muitos poços artesianos abandonados”, comenta Maurício, ao ressaltar que quase 800 mil pessoas consomem água do lençol freático sem que haja uma recarga, podendo faltar para as futuras gerações. Os usuários de poços artesianos particulares só pagam a energia elétrica consumida. A água é extraída livremente, mas o Plano Nacional e Estadual de Recursos Hídricos prevê mudanças com a implantação da cobrança pelo uso. Na opinião de Maurício Malta, essa situação não permite recompor o lençol freático e compromete o abastecimento das próximas gerações.

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