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ESTADOS UNIDOS RETIRAM DO PAÍS 21 MILITARES SAUDITAS

Fato se deve a ataque efetuado por um membro do grupo que foi confirmado agora como atentado terrorista.

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Os Estados Unidos anunciaram ontem (13) que a Arábia Saudita receberá de volta 21 cadetes do reino que faziam treinamento na Flórida, devido a um ataque efetuado por um membro do grupo que foi confirmado agora como atentado terrorista.

No último dia 6 de dezembro, o militar saudita Mohammed al-Shamrani, de 21 anos, matou três pessoas e feriu outras oito na base naval e aérea de Pensacola, ao norte da Flórida, e foi morto em seguida. O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, confirmou nesta segunda-feira que se tratou de um ato terrorista e que o autor do crime foi "motivado por ideias extremistas".

Segundo o procurador-geral, não há evidências de que ele tenha recebido ajuda dos outros cadetes ou de que algum deles tivesse conhecimento prévio do ataque, e nenhum deles está respondendo a processos na Justiça.

Mas Barr afirma que, dos 21 expulsos, "17 tinham conteúdo anti-americano e extremista nas redes sociais" e "'15 indivíduos, incluindo os 17 mencionados, também tinham tido contato com pornografia infantil".

O ataque complicou as relações entre Washington e Riad em um momento de tensão com o Irã, rival regional da Arábia Saudita.

Barr afirmou que é Arábia Saudita que os militares estão sendo retirados pela Arábia Saudita, e não expulsos formalmente pelos EUA, e acrescentou que autoridades sauditas disseram que consideram abrir um processo criminal contra eles.

O procurador-geral afirmou que os cadetes vão receber baixa do seu plano de estudos na academia militar americana e que voltariam à Arábia Saudita ainda no dia de ontem.

Segundo as autoridades, em 11 de setembro de 2019, completados 18 anos dos atentados terroristas nos Estados Unidos, al-Shamrani publicou uma mensagem nas redes sociais na qual dizia "a contagem regressiva começou".

Além disso, o extremista teria publicado nas redes sociais outras mensagens depreciativas sobre os EUA e os israelenses.

A base de Pensacola, perto da fronteira da Flórida com o Alabama, é um importante local de treinamento para a Marinha e sede de seu esquadrão de voo acrobático, o Blue Angels (anjos azuis). A base emprega mais de 16 mil militares e 7.400 funcionários civis, de acordo com seu site.

Após o atentado, o presidente dos EUA afirmou que o rei Salman, da Arábia Saudita, telefonou-lhe para oferecer condolências.

"O rei disse que o povo saudita está muito irritado com as ações bárbaras do atirador, e que essa pessoa de forma alguma representa os sentimentos do povo saudita, que ama o povo americano", escreveu o republicano Donald Trump em uma rede social.

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