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Nº 5694
Cidades

PROMOTOR DEFENDE DEMOLIÇÃO DE PRÉDIOS E TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA

Malta Marques destacou que a prevenção é importante para evitar que ocorram acidentes

Por Victor Lima | Edição do dia 15/01/2020 - Matéria atualizada em 15/01/2020 às 04h00

Promotor do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), José Antônio Malta Marques defendeu a demolição de prédios e a transferência da Escola Estadual José Correia da Silva Titara, situada no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), devido aos problemas no bairro do Pinheiro e adjacências.

Em entrevista à TV Gazeta, Malta Marques destacou que a prevenção é importante para evitar que ocorram acidentes.

Ele esteve presente na audiência pública realizada com moradores na tarde de ontem (14) e fez uma análise de como o caso está neste momento. “O que nós temos visto é que muita gente quer ser o padrinho da causa, mas os órgãos estão unidos e acompanhando. Cabe a nós, como órgãos intervenientes, fazer junções e cobrar que a Braskem cumpra o acordo. Alguns prédios precisam ser demolidos urgentemente, como os do conjunto Jardim Acácia”, afirmou.

O promotor acrescentou que o MPE está acompanhando a situação junto à petroquímica. “Estamos fazendo tudo isso junto à Braskem. Nós não fizemos parceria, nós fizemos um acordo, e a Braskem está cumprindo até agora o que foi firmado no acordo”, afirmou o promotor.

Malta Marques também foi questionado sobre a transferência da Escola Estadual José Correia da Silva Titara para Marechal Deodoro e apoiou a ideia devido à prevenção de possíveis acidentes envolvendo os alunos.

“Tudo o que que diz respeito ao acordo será discutido. Sobre essa situação, eu tenho um outro olhar e acredito que os alunos devem ser distribuídos para escolas mais próximas de onde moram. [...] É melhor que eles sejam realocados do que o prédio caia e as mães chorem lágrimas de sangue”, defendeu.

O promotor encerrou a entrevista reforçando o papel dos órgãos públicos envolvidos no acordo com a petroquímica. “Guardamos a sociedade e a manutenção do acordo formulado para que a gente amanhã possa tirar esse fardo das nossas costas”.

* Sob supervisão da editoria de Cidades.

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