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Advogado recorre ao STF para libertar Adalberon

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O advogado Welton Roberto, que defende o prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes Barros, recorre, hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que na semana passada manteve seu cliente preso preventivamente como acusado de mandar matar o assessor parlamentar do vereador Paulo Acioly, Jeams Alves dos Santos. Ainda hoje, Welton entra com outro recurso no Tribunal de Justiça de Alagoas pedindo a liberação imediata do prefeito, que também é acusado em mais quatro homicídios, agressões a prostitutas e lesões corporais. O argumento do advogado é que o prazo de prisão preventiva do prefeito, que está no presídio Baldomero Cavalcanti há 84 dias, já foi ultrapassado. ?A instrução criminal diz que uma pessoa só pode ficar presa preventivamente por 81 dias, portanto esse prazo foi extrapolado?, justificou o advogado. Adalberon de Moraes Barros ficou nacionalmente conhecido depois de ser citado num manuscrito e numa fita gravada pelo professor Paulo Henrique Bandeira, em denúncias de desvio de recursos do Fundef, o fundo para desenvolvimento da educação. Depois da denúncia, no último dia 2 de junho, o professor foi seqüestrado e queimado vivo acorrentado ao volante de seu próprio carro. Preventiva Na semana passada, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, a liminar que havia negado o pedido para que Adalberon respondesse ao processo em que é acusado na morte do assessor Jeams, em liberdade. Segundo a denúncia contra o prefeito, o crime ocorreu no dia 30 de dezembro de 2002. A vítima estava chegando em casa, na companhia de um amigo, quando avistou um Fiat Uno, estacionado em atitude suspeita, nos fundos da casa, voltados para a Praça Padre Cícero, em Satuba. Percebendo que se tratava de uma emboscada, tentou correr, mas foi atingida inicialmente por um tiro de pistola ?380? na perna, caiu e foi executado por dois homens, com mais de 10 tiros de pistola. Durante o inquérito, descobriu-se que os autores dos disparos trabalhavam como seguranças do prefeito. Os cabos da Polícia Militar Ananias Oliveira Lima e Geraldo Augusto Santos da Silva foram reconhecidos pela vítima, antes de falecer. Consta do processo que eles pertenciam a correntes políticas antagônicas, já tendo se envolvido em briga na praça central da cidade.

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