loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
Maceió, AL
28° Tempo
Home > Cidades

Cidades

TRANSPORTADORES PEDEM AJUDA AO GOVERNO

Transportadores intermunicipais foram ontem ao Palácio República dos Palmares fazer um apelo ao governo

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Imagem ilustrativa da imagem TRANSPORTADORES PEDEM AJUDA AO GOVERNO
| Foto: Cortesia à Gazeta de Alagoas

Preocupados com a situação econômica, enquanto estiver em vigor o novo decreto emergencial do governo de Alagoas para contenção e prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), trabalhadores do transporte complementar intermunicipal protocolaram um documento solicitando o auxílio do órgão público estadual. Parados há 10 dias, eles foram ao Palácio República dos Palmares, na manhã dessa segunda-feira (30), pedir ajuda financeira ao governador e tentar liberação para que 50% de sua frota volte a funcionar, entre outras solicitações.

As contribuições pedidas pelos transportadores são para o período de duração da pandemia e incluem:

- Isenção de forma absoluta do valor mensal pago a título de Taxa de Fiscalização à Arsal pelo prazo de 90 dias ou enquanto durar a crise;

- Isenção do ICMS do combustível;

- Ajuda financeira na ordem de quatro salários mínimos mensais pelo prazo de 90 dias ou enquanto durar a crise para atender as despesas mínimas dos permissionários;

- Concessão de subsídios financeiros;

- Autorização para o retorno de 50% das linhas de serviços de transporte rodoviário intermunicipal, com embarques e desembarques ocorrendo apenas nas rodoviárias, após fiscalização da vigilância sanitária.

À Gazeta de Alagoas, o representante do Sindicato dos Transportadores Complementares, Renan Melo, explicou que o transporte rodoviário é o único meio de sobrevivência de vários deles. Oficialmente, são 1.300 trabalhadores, porém, a conta aumenta quando se considera os motoristas substitutos e folguistas.

“Como somos trabalhadores autônomos, muitos de nós vive do transporte. A consequência de tanto tempo parado a gente nem sabe dizer, a gente não sabe como vai sair dessa. O decreto foi prorrogado por mais oito dias, por isso, a gente pede o retorno das atividades. Mesmo voltando, se a gente for rodar do jeito que está, não cobre as despesas”, conta Renan.

O apelo é por uma só causa. “A gente pede ajuda para, pelo menos, alimentar o nosso povo. Concordamos com as ações do governo para conter a pandemia, sabemos que existe e que o vírus é coisa séria, tem que ser evitado, mas a situação econômica da gente também precisa ser cuidada”.

Relacionadas