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Infec��o urin�ria � tema de palestra em congresso

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A infecção urinária é a segunda infecção mais comum no ser humano, depois da gripe, segundo revelou, ontem, o professor Irineu Rubinstein, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele está em Maceió, participando do V Congresso Norte/Nordeste de Urologia, que acontece no Hotel Jatiúca. “Nos Estados Unidos, são sete milhões de consultas por ano, com 100 mil hospitalizações por infecção urinária”, diz Irineu. Inicialmente simples, o problema pode complicar, nos casos onde há algum processo de obstrução: um cálculo renal, um estreitamento ou algum tumor, levando a quadros de bacteremia e infecção sanguínea e até generalizada (septecemia). De acordo com Rubinstein, na mulher a maioria dos casos não se apresenta de forma complicada. São as cistites que se resolvem administrando-se antibióticos. Um problema que se estuda atualmente é que as bactérias que causam o problema na mulher vêm do intestino. É a Escheriquia Coli, o germe responsável por 90% da infecção feminina. “Elas aderem à parede vaginal e são transmitidas pelos resíduos de fezes que se localizam ao redor do ânus e migram para a vagina”, observa. Atualmente, são pesquisadas duas formas de tratamento: através vacinas e óvulos vaginais contra o germe. O professor pesquisa a utilização de probióticos, substâncias semelhantes às utilizadas na indústria alimentícia para a produção de lactobacilos. O objetivo é a produção dos microorganismos existentes na flora vaginal para que eles não permitam a aderência do germe nas paredes vaginais. O produto ainda não está sendo utilizado comercialmente.

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