O novo decreto de emergência do governo de Alagoas para conter o avanço do coronavírus flexibiliza parte do funcionamento do comércio, como já havia sido solicitado pelo setor, mas beneficia parcela pequena dos estabelecimentos. No centro de Maceió, por exemplo, menos de 10% do total de 600 lojas devem ser reabertas.

A prorrogação das medidas segue até o dia 5 de maio e recomenda o uso geral de máscaras para reduzir a infecção, além de impor medidas mais rígidas para evitar aglomerações como foi visto nos últimos dias em agências bancárias. “Na verdade vai beneficiar pouquíssimos estabelecimentos do Centro, os maiores continuarão fechados, como os que vendem sapatos, roupas e móveis. A maioria vai continuar fechada no Centro. Continuamos com as mãos atadas, enquanto isso bancos, casas lotéricas e supermercados estão abarrotados de gente”, explica Guido Júnior, presidente da Aliança Comercial de Maceió.

As aulas nas redes pública e privada continuam suspensas até 5 de maio em Alagoas. Em pronunciamento nas redes sociais, nessa segunda-feira (20), o governo de Alagoas explicou que abertura gradativa do comércio contemplou os estabelecimentos que não geram aglomerações para permitir tempo suficiente para a rede de saúde se adaptar à epidemia.

Nos bancos e supermercados - com mais de 200 metros quadrados - será obrigatório o uso de de máscaras pelos funcionários e clientes. Se não houver o equipamento de proteção, é possível que o cliente seja barrado no estabelecimento. Foi determinada a flexibilização a partir do novo decreto para papelarias, livrarias, bancas de revista, lojas de material de limpeza, concessionárias de veículos, além de lojas de aviamentos e tecidos, além de escritórios. “Esses estabelecimentos deverão adotar medidas preventivas para evitar contágio entre seus funcionários e evitar aglomeração de clientes”, explica o portal de notícias do governo do Estado. O anúncio sobre a prorrogação do decreto que visa conter a pandemia foi feito no último domingo (19), nas redes sociais.